31.1.07


DIGNIDADE PÚBLICA
Número 18 - 31/01/2007


Para onde está indo a educação em Pio XII?

O que está acontecendo com o dinheiro da educação? – é a pergunta que os servidores lotados na Secretaria de Educação do município de Pio XII estão fazendo. Estamos iniciando o mês de fevereiro e até agora nada de ser pago o salário de dezembro nem o terço de férias. Alguns servidores sequer receberam o pagamento de novembro! Ontem, até o fechamento desta edição, só havia no Banco do Brasil autorização para o pagamento de cinco pessoas: a própria secretária, Meirelene Froes, o secretário adjunto, Iranildo, o cunhado da secretária, Aluízio Monteiro Filho, uma pessoa identificada como Valmira, e o secretário do Sinproesemma, Laestro Pereira Gonzaga.

Coincidência ou não, concluída a campanha eleitoral, em outubro do ano passado, o pagamento dos servidores da educação começou a atrasar... Qual a razão? Não se sabe, uma vez que o governo municipal não age com a necessária transparência administrativa, como manda a lei. Sabe-se que não houve uma redução dos repasses da educação, como alguns insinuam. Qualquer cidadão, pode acessar o site Portal da Transparência e constatar que o dinheiro da educação está entrando pontualmente na conta da prefeitura. De janeiro a novembro de 2006, o governo federal enviou R$ 12.598.318,52 para o município de Pio XII. Desse total, R$ 1.961.021,61 são referentes ao FUNDEF, o que dá uma média mensal de R$ 174.183,72.

De quanto é a folha de pagamento da educação? Não se sabe. Se estivéssemos falando de um governo que mostrasse às claras o que faz com o dinheiro público, teríamos imediatamente a resposta. Mas, no presente caso, a administração Mundiquinho tem sistematicamente escondido da população o que anda fazendo com os recursos que, teoricamente, teriam como destino melhorar as condições de vida do povo... Prova completa desse ato de improbidade é o fato de que a prestação de contas de 2005 nunca foi enviada à Câmara Municipal nem disponibilizada a quem quisesse conhecê-la. Da mesma forma, na discussão do Plano Diretor, bem como dos orçamentos de 2006 e de 2007 não foi permitido a nenhum cidadão apresentar sugestões e/ou ter a acesso a documentos que comprovassem a aplicação dos recursos...

Uma coisa é certa. Se a Prefeitura de Pio XII escancarasse sua folha de pagamento, descobriríamos pessoas que não trabalham e recebem pagamento, pessoas que exercem a mesma função de outras e, no entanto, ganham mais que aquelas, pessoas que não são servidores municipais e são pagos com dinheiro público e um número absurdo de pessoas contratadas, enquanto outras aprovadas no último concurso estão a ver navios...

Assim, fica fácil de entender a razão de os trabalhadores da educação estarem sendo vítimas de todo esse atraso.

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