13.2.07

O COMPADRIO DO SINPROESEMMA DE PIO XII COM A ADMINISTRAÇÃO MUNDIQUINHO

OU:

MENTIRA TEM PERNAS CURTAS

O Informe Sindical datado de 07/02/2007, de responsabilidade do núcleo do Sinproesemma de Pio XII, faz uma série de acusações contra o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Pio XII (SINSPPI) e alguns dos seus integrantes. Em sua edição no 18, o Dignidade Pública, informativo do SINSPPI, revelou que o secretário do SINPROESEMMA em Pio XII, Laestro Pereira, responsabilizara o secretário de administração de Pio XII, José Mário Rios, pelo fato de o prefeito de Pio XII, Mundiquinho Batalha, não ter encaminhado à Câmara Municipal o projeto de emenda ao Plano de Cargos e Salários. Em sua defesa, Laestro diz que nunca bajulou o prefeito e outros membros da administração municipal. Será? Vamos aos fatos.

O primeiro fato estranho para um “sindicalista”, representante dos empregados, é que Laestro, apesar de professor, exerce cargo de confiança na administração do patrão Mundiquinho. No início da atual administração, Laestro era o homem de confiança de Mundiquinho para dirigir um arremedo de processo administrativo que tentava condenar e demitir centenas de servidores. Como é possível exercer um cargo de direção de entidade que diz representar parte dos servidores do município e, ao mesmo tempo, ser alguém merecedor da plena confiança do prefeito do município? As duas funções são incompatíveis. Além disso, onde estava Laestro e o núcleo do Sinproesemma em Pio XII quando Mundiquinho cortou os salários dos servidores? O SINSPPI estava lá, ao lado dos trabalhadores e suas famílias e, por essa razão, acionou o Ministério Público, conseguindo bloquear os recursos do município (pela primeira vez na história de Pio XII!) para pagamento dos salários retidos ilegalmente. Onde estava o Sinproesemma quando os servidores municipais fizeram uma greve nos dias 20 e 21 de junho de 2005, reivindicando aumento salarial? Como é que Laestro explica o fato de o Sinproesemma em Pio XII possuir uma secretária paga pela administração Mundiquinho? Mais que bajular a atual administração, o papel de Laestro e do núcleo do Sinproesemma é procurar controlar a revolta dos servidores contra os abusos da administração Mundiquinho.

Consta ainda, no referido boletim, que “O SINPROESEMMA foi informado que a Senhora Jaqueline havia procurado alguns professores para testemunhar contra a secretária de Educação e tabém, contra o secretário do núcleo do SIMPROESEMMA em um processo sobre desvio de verbas, e, que daria pelo trabalho até 3.000,00(três mil reais) às pessoas que se candidatasse ao serviço” (mantivemos a redação original junto com os absurdos erros gramaticais que lhe acompanham). Diante da acusação, solicitamos do núcleo do Sinproesemma de Pio XII que comprove a denúncia, citando o(s) autor(es) da informação (“O SINPROESEMMA foi informado”), sem o que a afirmação carece de fundamentação e revela-se tão-somente uma farsa intencionalmente montada para atingir a honra da coordenadora adjunta do SINSSPI, Jaqueline Cavalcante. Ademais, o SINSPPI vai processar o núcleo do Sinproesemma por calúnia e difamação.

Ainda investindo contra a coordenadora adjunta do SINSPPI, o boletim do Sinproesemma diz: “Segundo a servidora (Jaqueline) se a prefeitura não aceitasse ela com a 2a nomeação no município, ela iria fazer com quê todos os outros servidores do Estado perdesse as funções comissionadas oferecida pelo atual governo, agora tal servidora matem 3 nomeações, sendo 1 no estado e 2 no município, somando uma carga horária de 16h diárias, num total de 80 semanais” (que os leitores nos perdoem: mais uma vez mantivemos os erros de escrita, conforme publicado no referido boletim). O texto esqueceu de dizer, que, depois de aprovada e nomeada no concurso do município de Pio XII realizado no ano passado, a companheira Jaqueline teve o seu pagamento suspenso pela administração Mundiquinho, sem qualquer explicação. Achando que possuía acúmulo de cargos, Jaqueline imediatamente solicitou ao Estado a sua exoneração do cargo de agente administrativo. Nesse ínterim, em São Luis, em consulta à assessoria jurídica da FETRAM (Federação dos Trabalhadores na Administração Pública do Maranhão), ficou sabendo que se houvesse compatibilidade de horários, não possuiria acúmulo de cargos. Apreensiva por ter pedido a exoneração, ainda de São Luis telefonou, pedindo a um taxista que buscasse o documento na gerência regional de Santa Inês, o que de fato foi feito. Foi à prefeitura e falou com a secretária de Educação, Meirelene Froes, perguntando a ela a razão de não ter recebido pagamento, uma vez que havia vários servidores que também exerciam outros cargos, mas cujos salários não haviam sido tocados. A secretária declarou que a questão fora decidida numa reunião com os advogados da prefeitura. Como a secretária não soube explicar porque só a coordenadora adjunta do SINSPPI havia sido “selecionada” e punida com o cancelamento do pagamento, Jaqueline afirmou estar sendo vítima de perseguição política. Jaqueline foi, ainda, até o secretário de Administração e explicou que ficara sabendo que não possuía acúmulo de cargos e que, por essa razão, não ia desistir de defender o seu emprego.

O boletim acusa ainda o SINSPPI de dizer que o “antigo gestor (Veloso) foi melhor que o atual (Mundiquinho)”. Nunca, em nenhum momento, o SINSPPI defendeu a administração Veloso. Pelo contrário; o Dignidade Pública, sempre mostrou que o grupo Veloso é co-responsável pelo fato de Pio XII estar entre os municípios mais pobres do Brasil. O que dá nos nervos de Laestro é saber que o SINSPPI mostra que não existe diferença entre o grupo Veloso e o grupo Mundiquinho, pois ambos agem tratando a administração pública como se privada fosse.

O boletim termina insinuando de que em outra ocasião fará revelações sobre a “moça” Jaqueline. Insinuações que não nos surpreendem, uma vez que no final do ano passado, outro colega de governo de Laestro e amigo pessoal seu, o secretário de Cultura Telson Cruz, foi flagrado de madrugada, colocando por baixo das portas um texto em que tentava ferir a honra da coordenadora geral do SINSPPI, Iara Adriana, que, aliás, abriu processo contra o secretário. Ou seja: esse comportamento é típico de alguns dos integrantes da administração Mundiquinho...

E, enfim, para confirmar o compadrio entre o núcleo do Sinproesemma de Pio XII e a administração Mundiquinho, está o fato de que as reuniões do núcleo servem geralmente para divulgar as ações da prefeitura de Pio XII, como mais uma vez aconteceu na reunião realizada no final de semana, 10/02. Na oportunidade, Mundiquinho e Meirelene Froes foram tentar explicar o porquê de os salários da educação estarem atrasados. Mundiquinho jurou que não estava “roubando”. Como o prefeito está com a consciência tranqüila, lançamos a ele um desafio: porque o senhor não coloca uma placa na praça, como acontece em algumas cidades, mostrando as verbas que entraram na prefeitura e em que foram aplicadas. Quem não deve, não teme; se o senhor não rouba, senhor prefeito, refazemos o desafio: abra as contas do município para que a população veja a prova de sua honestidade (aliás, fazendo isso, o sr. vai estar apenas cumprindo a Constituição Federal e a Lei de Responsabilidade Fiscal, que determinam que as contas públicas devem ser mostradas aos cidadãos).

Mundiquinho negou, ainda que tenha tentado “comprar” o Diretor de Formação Política e Sindical do SINSPPI, Gilcênio Vieira Souza. Mais uma mentira. O prefeito foi à casa do companheiro Gilcênio e ofereceu-lhe um cargo na área de informática e quando Gilcênio questionou que Mundiquinho havia demitido-o ilegalmente, o prefeito respondeu que quando se está do lado do poder, tudo se ajeita... É estranho que Mundiquinho tenha feito tais declarações numa reunião com apenas 50 pessoas. Por que não desmentiu a notícia publicada no Jornal Pequeno e no Agora Santa Inês há mais de um ano?

Lamentamos que, na mesma reunião, a companheira Zuíla, coordenadora da Delegacia Regional do Sinproesemma, tenha se referido ao Dignidade Pública como um “jornaleco”. Para sua informação, o Dignidade é o único órgão de comunicação de Pio XII que sai regularmente há quase três anos, já referendado pela credibilidade que adquiriu junto à comunidade local. Ressaltamos que estamos encaminhando à Delegacia Regional, bem como à direção estadual da CUT, a formalização das denúncias contra o núcleo do Sinproesemma, pela atividade anti-sindical que desenvolve. Tão empolgado com a defesa do governo Mundiquinho, o núcleo “esquece”, inclusive, de divulgar a luta dos professores do Estado...

Por último, entre outras baboseiras, o Informe Sindical traz uma pergunta “interessante”, que reproduzimos fielmente: “Quem correu atráz da universsidade?”. Permita-nos corrigir: não é atraz, é atrás; não é universsidade, é universidade. Escrevendo dessa forma, estão mais que explicados (e perdoados) os motivos de Laestro ter corrido atrás da universidade...

Pio XII, Maranhão, 13 de fevereiro de 2007.

SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS DE PIO XII

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